E surgem o ovo e o coelho
Bem antes de surgir a Páscoa judaica, muitos povos do Hemisfério Norte celebravam festivais pela chegada da primavera e pelo fim da neve do inverno.
Como tudo voltava a ter vida, a ter colorido, os antigos chineses trocavam como presentes ovos - símbolo da vida - bem pintados, coloridos.
Os egípcios e persas costumavam tingir ovos com as cores da primavera e os davam a seus amigos. Os persas acreditavam que a Terra saíra de um ovo gigante.
O símbolo do ovo foi cristianizado: o ovo parece uma pedra, mas contém a vida, que explode de fé lá dentro. Da mesma forma, o sepulcro de Cristo estava fechado por uma pedra, parecia que só havia morte, e de lá saiu -vitorioso -o Cristo ressuscitado, a nossa vida nova.
Semelhante é a razão para o uso do símbolo do coelhinho, que é um animal que se multiplica muito e, portanto, é usado para mostrar a vida, a vida nova.
Os cristãos primitivos da Mesopotâmia foram os primeiros a usar ovos coloridos na Páscoa.
Em alguns países europeus, os ovos são coloridos para representar a alegria da Ressurreição.
Na Grã-Bretanha, costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos ofertados aos amigos.
Na Alemanha, os ovos eram dados às crianças junto de outros presentes na Páscoa.
Na Armênia, decoravam ovos ocos com retratos de Cristo, da Virgem Maria e de outras imagens religiosas.
No século 19, ovos de confeito decorados com uma janela em uma ponta e pequenas cenas dentro eram presentes populares.
Chega o século 20, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate.
Bom fim de semana para todos(as)