quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Com votos de uma boa 5ª feira,deixo-vos este lindo poema


Alentejo, debruado a Arraiolos
Rogério Martins Simões

Na dourada planície alentejana,
Onde o sol penetra e tudo teima,
A falta de água, mísera e insana,
Quebra a vontade, abate e queima.

Nessa imensa e dourada pradaria,
Onde o vento de suão seca a cortiça…
Leva consigo, numa lenta agonia,
O suor a que chamam de preguiça.

Mas, o Alentejo, é belo e majestoso!
Quem o ama, chama-lhe de formoso.
Quem parte, volta!, nunca diz adeus.

Por isso há sempre vozes em coro.
Canto alentejano em vez de choro.
A alma alentejana é força de Deus!

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